segunda-feira, 29 de março de 2010

Depois de muitos anos de casamento com a marca HONDA, T.O. Castro se rende à marca dos quatro aneis e finalmente reconhece o valor do carro alemão.










Primeiro de abril...

Vamos falar sério agora. Sim , Pixulim e Marcelo Boller vão dividir o comando de um Audi A3 Turbo nitro nas primeiras provas da AD de 2010. Até que o CIVIC possa ir à pista.

Além da vontade de acelerar novamente, participar pela diversão, a ideia de comprar um Audi remete ao início da Associação Desafio e aos tempos do sambódromo. Na época, o Civic ajudou a mudar conceitos e contribuiu decisivamente para afastar das ruas e levar para a pista novos competidores. T.O. espera repetir novamente o processo com o Audi.

O carro já tem alguma história. Já participou com seu proprietário anterior, o Tiago "Enzo", figura simpática que foi um dos primeiros patrocinadores da AD. Como um círculo histórico que se completa, Pixulim tem até hoje no Civic um dos volantes ENZO que eram importados e distribuídos exclusivamente pela empresa de Tiago. Ele chegou a classificar este Audi em um TOP 16 no Velopark, com tempos muito bons para um carro de rua que tinha como preparação apenas o auxílio do óxido nitroso, suspensões Sprint e pneus Khumo Ecsta 700.

Depois de bem acertado, Marcelo e T.O. vão levar o carro aos lugares frequentados por jovens (o popular postinho...) e deixá-lo à mostra. A cada racha que forem intimados a participar, vão dar a possibilidade ao desafiante de enfrentá-los em uma pista - que é como deve ser - num ambiente seguro. Preparado para a competição. Esta é uma abordagem criativa e interessante de apoio ao esporte e uma visão construtiva da solução do problema dos rachas. Vai na linha que a polícia da Califórnia encontrou para lidar com a questão. Lá, se você for pego em uma situação suspeita de ser um racha e não tiver antecedentes desta atividade, é convidado a enfrentar um carro da polícia em uma pista de arrancada, e assim ter sua multa suspensa. Caso seja pego reincidindo na rua, o carro é simplesmente confiscado e levado para a prensa com o que estiver dentro. Não há como negar que a ideia do Pixulim é mais divertida.

Marcelo Boller, que divide o carro e pilotagem com Pixulim, encontrou desta maneira o caminho para participar sem ter a obrigação de dedicar ao carro um tempo que não dispõe. Dividindo as obrigações com T.O., fica mais fácil manter tudo operacional.

Estaremos aqui na torcida para ver como se sairão nossos pilotos nesta empreitada. Especialmente Pixulim, sempre tão identificado com a marca japonesa e agora no comando de um carro alemão.

domingo, 14 de março de 2010


A poucos dias da chegada das últimas peças do Civic 07, é hora de buscar o foco nas coisas principais. Faz um longo tempo que o Honda está desmontado esperando o momento de voltar à atividade e, neste periodo, seus concorrentes conquistaram boa evolução . E reconhecer este fato traz novos desafios.

Colocando as coisas em perspectiva, T.O. Castro sabe que tem uma boa jornada pela frente e até já colocou em ordem suas prioridades. Para isso, tem um sistema de trabalho para os próximos meses. Vamos lá:

1 - Bater o arranque do motor. Assim que as peças chegarem, providenciar para juntar todas as partes mecânicas do motor e caixa e colocar tudo em condições de uso. Esta é uma tarefa relativamente simples, mas que pode ser bem trabalhosa. Sendo um carro importado, existe uma dificuldade natural sempre que falta alguma coisa ou se descobre que é necessário substituir algo. É a primeira etapa a superar.

2 - Voltar ao ponto onde o carro parou. Na última vez em que o Civic 07 esteve no dino da DSP, produziu 320hp nas rodas, turbo, mas sem nitro. Esta é a base para a retomada do trabalho, produzir novamente este nível de potência, para poder dar sequência à evolução.

Com estes dados como referência, T.O. sabe que o carro já esta parado há muito tempo e que o importante em um primeiro momento é fazer tudo funcionar, ir à pista e sair ileso. Seria um ótimo recomeço. Porém, o próprio T.O. Castro reconhece que esta sempre é uma visão idealista da situação: "Agora não quero muita coisa, só fazer o carro funcionar como era ou um pouco melhor, já que teremos mais recursos, como injeção programável, que não tínhamos antes. Mas isso é conversa de quem esta com o carro parado... quando o carro vai pra pista, a loucura começa, e ai é aquele negócio de mais pressão, mais nitro... e adeus aos planos!".

A seu favor, T.O. tem agora mais experiência que no passado recente. Para ser ainda mais correto, todos os envolvidos na atividade que vai trazer o Civic de volta à pista estão mais experientes hoje e também mais articulados. Mesmo sendo o sambódromo uma boa (e distante) lembrança, hoje a bagagem acumulada é muito maior, o que vai possibilitar bons resultados em um período de tempo menor.

No passado, foi um verdadeiro "quebra cabeças" fazer o pequeno motor multiválvulas 1.6 funcionar com o turbo e um simples atrasador de ponto. Hoje, com a facilidade proporcionada pelas injeções programáveis como a MegaS ou a Fuel Tech, pode-se chegar a melhores resultados com muito mais segurança. Menos quebras, menos custo, mais progresso.

Assim, podemos esperar para breve a alegria da junção do turbo com o nitro, a adrenalina se misturando ao álcool, graças aos controles que só os computadores podem colocar à disposição dos pilotos.

Para todos que gostam da função, e ainda mais para os que gostam da tecnologia ligada aos Honda, os próximos meses prometem muito. Por aqui estamos todos ansiosos para ver novamente o Honda na pista, e aqui no sul as oportunidades não faltarão.

Abraços a todos.

segunda-feira, 1 de março de 2010


Depois de intermináveis meses de espera, finalmente uma notícia boa: chegou uma sacola dos EUA com as peças para fechar o motor do Civic.


Caso resolvido?

Ainda não. Não veio tudo que foi encomendado e alguns componentes vieram trocados. Ainda não é desta vez que o projeto vai embalar de vez. Mas andou mais um pouco no rumo certo, e é sempre bom lembrar que dá para aprender com os erros ao longo do caminho. A lição: informe-se muito bem quando for escolher um fornecedor de peças ou serviços.


T.O Castro já está mantendo novos contatos, e a situação agora deve se resolver em pouco tempo, pois o que falta deve ser encontrado no Brasil , sem a necessidade de vir de fora.

Enquanto isso, o Civic 07 vai permanecendo em sua aposentadoria forçada. Pelos planos iniciais, ele deveria estar presente no primeiro Open em que a Associação Desafio participará este ano, mas as probabilidades estão diminuindo. Ainda não é o momento de desistir da primeira etapa, mas os próximos dias vão dar a definição sobre esse assunto.

Vamos torcer para que tudo se encaminhe de forma positiva, porque é grande a torcida para ver o carro novamente na pista. Existe toda uma comunidade que gosta da marca Honda e também, especificamente do Civic branco, que quer o carro de volta na pista.


É importante destacar também que o Civic é um dos poucos remanescentes do inicio da AD que não competiu ainda no Velopark. Sambódromo, Tarumã e Santa Cruz já fazem parte do currículo, mas o Velopark será na verdade uma "estreia", a primeira vez do carro em uma pista de qualidade internacional.


Já existe até a expectativa de uma reedição de confrontos sensacionais como o que aconteceu com o Maverick turbo de Jean Peluso no já distante ano de 2006. Pra quem não lembra, ou não viu, podemos dizer que foi um momento histórico devido a repercussão que o video da corrida teve na internet, especialmente nos Estados Unidos. Ainda hoje é um dos vídeos mais acessados produzidos pela AD (o video foi editado e postado por Fabio Queiroz).


Naquela época o Civic se saiu melhor, mas agora certamente as coisas serão mais difíceis se este confronto ocorrer novamente. Jean e seu Maverick dourado se mantiveram na ativa nos últimos anos, melhorando suas marcas. E ganhando a experiência que só quem vai à pista pode obter. O V8 turbo se tornou um dos carros mais admirados e respeitados da AD.

Vai ser uma parada dura. E, por isso mesmo, daquelas que fazem tudo valer a pena.

As coisas estão mais devagar do que gostaríamos, mas não se enganem, é só uma estratégia mineira que copiamos do Sergio Fontes...

Abraços a todos.