domingo, 14 de março de 2010


A poucos dias da chegada das últimas peças do Civic 07, é hora de buscar o foco nas coisas principais. Faz um longo tempo que o Honda está desmontado esperando o momento de voltar à atividade e, neste periodo, seus concorrentes conquistaram boa evolução . E reconhecer este fato traz novos desafios.

Colocando as coisas em perspectiva, T.O. Castro sabe que tem uma boa jornada pela frente e até já colocou em ordem suas prioridades. Para isso, tem um sistema de trabalho para os próximos meses. Vamos lá:

1 - Bater o arranque do motor. Assim que as peças chegarem, providenciar para juntar todas as partes mecânicas do motor e caixa e colocar tudo em condições de uso. Esta é uma tarefa relativamente simples, mas que pode ser bem trabalhosa. Sendo um carro importado, existe uma dificuldade natural sempre que falta alguma coisa ou se descobre que é necessário substituir algo. É a primeira etapa a superar.

2 - Voltar ao ponto onde o carro parou. Na última vez em que o Civic 07 esteve no dino da DSP, produziu 320hp nas rodas, turbo, mas sem nitro. Esta é a base para a retomada do trabalho, produzir novamente este nível de potência, para poder dar sequência à evolução.

Com estes dados como referência, T.O. sabe que o carro já esta parado há muito tempo e que o importante em um primeiro momento é fazer tudo funcionar, ir à pista e sair ileso. Seria um ótimo recomeço. Porém, o próprio T.O. Castro reconhece que esta sempre é uma visão idealista da situação: "Agora não quero muita coisa, só fazer o carro funcionar como era ou um pouco melhor, já que teremos mais recursos, como injeção programável, que não tínhamos antes. Mas isso é conversa de quem esta com o carro parado... quando o carro vai pra pista, a loucura começa, e ai é aquele negócio de mais pressão, mais nitro... e adeus aos planos!".

A seu favor, T.O. tem agora mais experiência que no passado recente. Para ser ainda mais correto, todos os envolvidos na atividade que vai trazer o Civic de volta à pista estão mais experientes hoje e também mais articulados. Mesmo sendo o sambódromo uma boa (e distante) lembrança, hoje a bagagem acumulada é muito maior, o que vai possibilitar bons resultados em um período de tempo menor.

No passado, foi um verdadeiro "quebra cabeças" fazer o pequeno motor multiválvulas 1.6 funcionar com o turbo e um simples atrasador de ponto. Hoje, com a facilidade proporcionada pelas injeções programáveis como a MegaS ou a Fuel Tech, pode-se chegar a melhores resultados com muito mais segurança. Menos quebras, menos custo, mais progresso.

Assim, podemos esperar para breve a alegria da junção do turbo com o nitro, a adrenalina se misturando ao álcool, graças aos controles que só os computadores podem colocar à disposição dos pilotos.

Para todos que gostam da função, e ainda mais para os que gostam da tecnologia ligada aos Honda, os próximos meses prometem muito. Por aqui estamos todos ansiosos para ver novamente o Honda na pista, e aqui no sul as oportunidades não faltarão.

Abraços a todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário